Certamente eles serão afetados, embora o bilionário Richard Branson assegure que não. Foi esta uma das questões as quais respondeu durante o anuncio da cessão de 31% de participação para o grupo franco-canadense, com o objetivo de ampliar os serviços aos clientes.
A transação foi estabelecida em torno de US$ 287 milhões. Esta nova parceria posiciona o Virgin Group como um participante minoritário na companhia, de apenas 20% já que a Delta terá uma participação de 49% na empresa.
“O Brexit, antes mesmo de acontecer prá valer, teve um efeito negativo sobre o desempenho financeiro de nossa empresa de viagens e da companhia aérea, principalmente devido ao colapso no valor da libra”, disse o bilionário, ao comentar o próprio envolvimento no futuro da Virgin Atlantic.
“Estou seguro ao dizer da nossa intenção coletiva de formar uma joint venture estratégica e que marca da Virgin Atlantic viva como parte desta nova combinação “, completou.
A companhia aérea já foi incapaz de garantir os slots necessários nos aeroportos Gatwick e Heathrow, em Londres, para agregar voos conectados para outros destinos europeus.
O CEO da Delta, Ed Bastian, completou sobre o assunto da nova triangulação, em um comunicado. “Reunindo os pontos fortes da Delta, Air France-KLM, e a Virgin Atlantic em uma joint venture combinada, teremos a parceria transatlântica de melhor escolha para os clientes “.
Comemorou também a confirmação de adquirir 10% do capital do grupo franco-sueco, o mesmo que a China Eastern, em uma participação que vai ampliar o capital de 751 mihões de euros da empresa que teve lucros de 152 milhões de euros no primeiro semestre deste ano.
A empresa global conjunta entre Delta, Air France-KLM e Virgin terá atuação diversificada em 12 grandes hubs entre Estados Unidos e Europa.
Com este novo esquema e tríplice participação, haverá a oferta de 300 vôos transaatlânticos por dia.