Hernán Rincón, presidente de Avianca Holdings (Foto: Divulgação)
O anúncio da sociedade estratégica entre a United Airlines e a Avianca Holdings, mais a capitalização de US$200 milhoões por parte da Synergy Aerospace, abre uma série de questões que, por enquanto, ainda estão sob sigilo operacional.
Hernán Rincón, presidente de Avianca Holdings, assinalou que o acordo consistirá na melhoria constante de relacionamento entre as duas empresas além do potencial existente no fortalecimento de ações conjugadas com a Star Alliance.
Diante das duvidas sobre o alcance do acordo, o executivo diz que os detalhes da aliança ainda não foram inteiramente concluídos e vão depender de negociações envolvendo também a Avianca Brasil, Avianca Colômbia e Avian Argentina.
Além da capitalização majoritária, o que se tem de efetivo neste primeiro momento é o ingresso de US$500 milhões provenientes da United Airlines.
Uma das incógnitas é quanto deste valor realmente será para a empresa colombiana em torno das suas necessidades atuais e os acordos que tem com o fundo norteamericano Elliot Management.
As ações da Avianca tiveram uma queda de 9,98% logo depois do anúncio da Avianca ser interpretado como uma abertura efetiva para ter esta nova sociedade. Para especialistas, os investidores esperavam um anúncio de venda direta e não de aliança estratégica, muito mais comercial, o que configura um sócio minoritário neste caso.
Efromovich reitera que “o futuro da Avianca não pode deixar de olhar para o maior mercado latino-americano que é o Brasil, sem deixar de mirar para Argentina e México, investimentos predominantes da Sinergy. Seguiremos crescendo nestas regiões”, afirmou.
O fato é evidente: Efromovich não pretende ceder o controle da Avianca e isto continua como o principal empecilho para uma negociação mais aberta.




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