Com o maior índice de desvalorização em 7 anos, o dólar fechou o ano com queda de 17,9% (o euro em 21%), depois de um início de ano com alarmes em sua flutuação. Vale lembrar que a moeda estava na faixa dos R$4,00, no começo de 2016 e terminou em R$3,25.
Para 2017, a previsão de grande parte do mercado é que a moeda norte-americana tenha nova alta acentuada. Entre os fatores de influência, as incertezas com o governo Trump, a elevação de juros nos Estados Unidos, o panorama político internacional e o ritmo de redução da Taxa Selic no Brasil, além da situação da economia nacional.
Para especialistas, vai depender muito das reformas do governo brasileiro, que em sua mudança econômica teve um bom meio de ano com nova confiança após o demorado processo do impeachement, mas patinou com as crises políticas que impediram um desdobramento mais ágil das metas – o que parece estar sendo retomado neste final de ano.
No mercado das operações turísticas para o exterior, um certo alento nestes ultimos 20 dias quando voltou a crescer – até mais do que o esperado – a venda de pacotes para o exterior, justamente acompanhando este aspecto favorável do dolar.