O estádio do Maracanã terá o plantio de um novo gramado para sediar as competições nele programados. Coberto por um equipamento especial para receber os milhares de atletas, o local nobre escolhido como palco da abertura viveu uma noite gloriosa, iluminado em uma vitória do mundo esportivo e da confraternização universal.
O Maracanã também se transformou em um espetáculo impressionante quando as baterias das grandes escolas entraram com o ritmo e o samba, um desfile de emoções que se transportaram nos passes cortados do Guga, nos braços estendidos de Hortência e no elevação do maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, o brasileiro da medalha Pierre de Corbetin em Atenas 2004, para que a pira passasse a brilhar, acesa exatamente às 23h45 deste 5 de agosto, abertura dos Jogos do Rio 2016.
Que teve também, nos primeiros momentos da madrugada deste sábado, primeiro dia de competições gerais, o acendimento da pira do povo, em um ode à Vida e ao pensamento no Futuro.
Foi um espetáculo impressionante, emocionante, uma noite para ser lembrada por todo o sempre. Foi de encher os olhos, a alma, o coração. Agitou o corpo, a cabeça, o senso e a ordem. O esporte esteve a serviço da humanidade e teve a entrega pela primeira vez do premio especial olímpico para o exemplo de vida e por sua obra social e esportiva, o atleta de Quênia, Hipdroge Keino,
Teve time olímpico dos refugiados, aplausos entusiasmados que se prolongaram com a entrada da delegação brasileira, a ultima e mais festejada pelo público total que iria cantar também, com emoção, a Aquarela do Brasil de mestre Ari Barroso.
Com enorme orgulho, um som verde-amarelo que foi o cordão conectado das sementes que formaram a floresta dos atletas, um símbolo do meio ambiente e da preservação do nosso planeta, enfoque ecológico que o Rio já teve na conferência mundial do meio ambiente.
Teve musica, da boa e melhor musica brasileira, shows de Jorbe Benjor, Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Anitta , teve cores, muitas e muitas em profusão tecnológica, teve réplica do 14 Bis em voo retrospectivo, teve muito do criativo e diversificado Brasil. Giselle Bundchen ao som da Garota de Ipanema, a cidade e o pais esquecendo por algumas horas tantas agruras e tantos problemas para ser a Capital Olímpica do Mundo.