O Brasil perdeu caiu ainda mais no ranking global de competividade e agora está no 57º lugar, à frente apenas de quatro países: Croácia, Ucrânia, Mongólia e Venezuela. Desde 2012, perdemos nada menos do que 11 posições, por razões que somente aqueles que apenas querem política e poder aparentam não saber.
A gestora da anticompetividade, um governo no qual o Brasil despencou no ranking global
Entre os fatores que pesaram contra a avaliação brasileira estão a crise política que causou a redução da importância brasileira dentro do comércio internacional. E também por questões estruturais, como a qualidade da educação, estrutura de arrecadação de impostos e burocracia.
“O Brasil não perdeu só espaço relativo na pesquisa, mas também absoluto. Desde 2009, a pontuação total do País caiu 10%”, diz Fernanda Bedê, pesquisadora da Dom Cabral, instituição que colaborou com a pesquisa do IMD, responsável pelo levantamento. .
Em 56º lugar, à frente do Brasil, está a Grécia, cuja economia entrou em colapso em meados do ano passado.
“Embora a mudança de governo não tenha ainda surtido efeito nos indicadores econômicos, a opinião do empresariado sobre o clima para investimentos mudou. E isso influencia bastante a pesquisa”, diz Ana Burcharth, professora da Fundação Dom Cabral e uma das responsáveis pela elaboração do ranking, que incluiu entrevistas com 300 executivos brasileiros, a maioria deles de médias e grandes empresas.
Os cinco primeiros lugares da lista ficaram reservados a Hong Kong, Suíça, Estados Unidos, Cingapura e Suécia – que são considerados os melhores lugares para se fazer negócio no mundo. Entre os participantes latino-americanos, a melhor posição é a do Chile, que ficou em 36º lugar. De maneira geral, a América Latina perdeu fôlego na lista, à exceção da Argentina.
Apesar de o Brasil ter piorado no ranking geral e em vários indicadores, o IMD observa alguns avanços relativos do País. Um deles foi notado na questão da infraestrutura. “O Brasil cresceu cinco posições neste setor, de maneira geral. Em acesso à água, foram oito posições, enquanto em qualidade do transporte aéreo foram seis