O Ministro do Turismo da Argentina, Gustavo Santos, com Vinicius Lummertz, presidente da Embratur (Fotos: Divulgação)
Mesmo antes da posse oficial programada para esta semana (quinta, dia 14, na sede do instituto, em Brasilial), Vinicius Lummertz, com todo o conhecimento que já tem junto à direção da Embratur, está ativando algumas questões importantes, como o caso da busca pelos turistas chineses.
Neste sentido, reuniu-se hoje (11 de julho) em Buenos Aires, com o ministro argentino Gustavo Santos para formalizar uma ação conjunta e promocional para atrair os turistas de países distantes. A China, que se aproxima de ser o principal mercado emissor mundial é o objetivo direto.
Em uma sequência de negociações iniciadas em janeiro deste ano durante a Fitur, em Madri (Espanha), o presidente da Embratur definiu com o ministro argentino que o protocolo de intenções deverá estar pronto em setembro, para que Mauricio Macri, presidente da Argentina, e Michel Temer, presidente em exercício do Brasil, possam levá-lo para debater com autoridades e o trade turístico do país asiático.
Lummertz comemorou o avanço das negociações: “São mais de 100 milhões de chineses viajando pelo mundo anualmente. Apenas 70 mil chegam ao Brasil e 35 mil para a Argentina. Estamos longe, a logística é complicada. Por que não unir forças? Demos um passo fundamental nesse sentido e vamos usar a data da reunião do G-20, em Pequim, como um marco para a história da promoção turística dos dois países”.
Quem também esteve presente no encontro foi o deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), da comissão de Turismo da Câmara dos Deputados do Brasil, que se colocou à disposição para mobilizar seus pares no sentido de respaldo político no encaminhamento desta agenda positiva para o turismo dos dois países.
Algumas providências burocráticas também foram articuladas durante a reunião. O assunto dos vistos, por exemplo.
“É evidente que um turista chinês que voa 24 horas até chegar aqui, desanima ao constatar que para visitar as Cataratas do Iguaçu vai precisar de um visto argentino e um brasileiro para fazer o passeio completo. A burocracia ainda prevalece, apesar da beleza do destino turístico”, resumiu o ministro Gustavo Santos.





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