Com 12 horas à frente em relação ao horário de Brasilia, Toquio vive hoje a expectativa de chegada da bandeira olímpica que a governadora da capital japonesa recebeu no Maracanã domingo à noite, durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Rio 2016.
Vai encontrar um cenário complicado em relação ao setor aéreo pois somente hoje deverá ser normalizado o tráfego nas malhas doméstica e internacional. Cerca de 500 voos foram cancelados nos dois dias da passagem do furacão.
Em Tóquio, o tufão Mindulle atingiu a terra ao meio-dia da segunda-feira (hora local), vindo da região de Tohoku. Com ventos de até 180 quilômetros por hora, a tempestade forçou o fechamento das pistas e torre de controle do Aeroporto Internacional de Narita.
Os serviço de trem, incluindo trem-bala shinkansen, também foram interrompidos.
As previsões indicam que a tempestade vai despejar um total de 200 milímetros de chuva sobre o país, com ventos fortes, inundações, deslizamentos de terra e ondas altas, especialmente ao longo da parte oriental.
O país também está afetado pelo tufão Kompasu, que atingiu a região norte de Hokkaido. Em mais de dez anos, esta é a primeira manifestação deste tipo de intempérie no Japão.
Os efeitos climáticos dividiram atenções gerais na imprensa e interesse da população japonesa com a entrada oficial de Tóquio na contagem repressiva para os Jogos de 2020. O Japão traz a indicação da mais tecnológica das trajetórias olimpicas para dentro de quatro anos, embora vá aproveitar algumas das instalaões utilizadas quando sediou os Jogos em 1964. No Rio, o pais teve o seu melhor desempenho atlético inclusive no numero de medalhas de ouro.
Entre os paises medalhados que foram 42% dos participantes, os jogos realizados no Brasil significaram a sexta olimpíada consecutiva com predominância norte americana.