Baianas do Acarajé: Elaine de Assis (Fotos: Ana Paula Bispo/Setur)
As baianas do acarajé, tradicional símbolo da cultura popular brasileira e principal agente de divulgação da Bahia em território nacional e internacional, tiveram seu dia comemorado nesta sexta-feira (25/11).
Uma missa solene foi celebrada às 9h do dia 25, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho, seguida de almoço comemorativo na Praça da Cruz Caída, onde se localiza o Memorial das Baianas, e muito samba na região do Centro Histórico. As comemorações têm apoio do Governo do Estado, através das secretarias de Turismo e Cultura.
No Estado, existem entre oito e dez mil baianas, de acordo com a Associação das Baianas de Acarajé e Mingau do Estado da Bahia (Abam). Em Salvador, são aproximadamente 3,5 mil, aponta Rita Santos, que coordena a entidade desde 2011. Para ser baiana, diz, tem que gostar do que faz, ter simpatia, muita saúde e ciência, para chegar ao ponto com alegria e se vestir com respeito à cultura. “Para ficar atrás do tabuleiro, tem que estar de bata, saia, torço e fio de conta no pescoço. Isso é o que o patrimônio cultural pede e está no decreto municipal”, recomenda.