Da próxima vez que você embarcar em um avião, tente reconhecê-lo pelo nome. Não, não estou me referindo à companhia aérea, mas, isso mesmo, ao nome do avião.
É que algumas empresas aéreas têm como prática, batizar as aeronaves com nomes de pessoas ligadas à história do país, à história da aviação ou, como não poderia deixar de ser, nomes de celebridades em geral.
A TAP, por exemplo, batiza seus aviões com nomes dos grandes navegadores portugueses ou notáveis da nação.
Eu já voei no José Saramago, nome dado em homenagem ao escritor português, no Infante Dom Henrique, que incentivou as grandes navegações e a descoberta de novos continentes, no Bartolomeu de Gusmão, conhecido como o Padre Voador. Já voei também no Nuno Gonçalves, pintor português e no explorador Francisco de Almeida.
Já a Azul Linhas Aéreas é mais política e também pop. Ela batizou seus aviões com o nome do Ozires Silva, coronel da aeronáutica que foi um dos fundadores da Embraer e presidente da falecida Varig.
Também batizou outros aviões com nomes que vão de Ayrton Senna a Luciano do Valle, passando por Daniela Mercury.
Neste caminho segue a companhia Virgin America, que batiza seus equipamentos com nomes de cantores como Drake, ou de personagens da TV, como Lady Penelope, do Thunderbirds, seriado protagonizado por bonecos, um clássico da década de 1960.
Então, ao embarcar, fique de olho. Os nomes estão escritos na fuselagem, próximo ao bico do avião.
Cultura inútil, mas divertida, também faz parte do mundo das viagens.




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