A aliança comercial com a United que está sendo preparada pela holding da Avianca Internacional é um modo de pressionar a Delta nas negociações da pretensa sociedade com uma melhor oferta acionária para a venda ou fusão, analisam consultores à respeito da noticia que agitou o setor aéreo.
A companhia dirigida por Gérman Efromovich posiciona mais um lance de alta negociação já que a aliança com a United (ambas empresas integrantes da Star Alliance), poderá gerar importantes oportunidades entre sinergias e economias. A recordar que a Star está em 192 paises através das 28 aerolineas afiliadas.
Efromovich joga pesado. Já disse considerar que nenhuma das ofertas apresentadas – da Delta, Copa e da própria United – é atrativa o suficiente para que venha a ceder o controle majoritário. E as propostas apresentam esta condição.
Nos corredores aéreos, a informação corrente é que a Avianca sofre pressões para a sua liquidas o que traz preocupações para os seus planos de investimentos nos próximos meses. Desde meados de dezembro as ações tiveram queda de 20% nas Bolsas de Bogotá e Nova York
Junto ao grupo Sinergy, Efromovich não esconde que, como acionista majoritário, (51,53%) tem a intenção de capitalizar a companhia em US$ 200 milhões, e isto poderá se estender em uma nova abertura aos acionistas
O dono principal comunicou que busca as aprovações necessárias para uma eventual combinação nas operações da Avianca Holding com a Avianca Brasil em termos justos para as duas companhias.