O pedido encaminhado ao Ministério do Desenvolvimento Economico para a convocação de um comissariado do governo que vai coordenar a questão da crise, deverá colocar em situação esta posição, pois na sequência haverá o envio ao Tribunal Territorial competente – Citavecchia – o que aumenta a possibilidade de ser decretada a falência da companhia, de acordo com a legislação italiana.
A decisão do Conselho Administrativo da empresa foi confirmada nesta terça (2), considerando a gravidade da situação econômica, patrimonial e financeira e a impraticabilidade de uma solução alternativa a curto prazo.
Mesmo nesta situação, o Conselho informou que os voos e as operações da companhia não sofrerão alterações e continuarão de acordo com a programação.
O atendimento aos clientes e às agências de viagens, assim como a venda de passagens, segue normalmente segundo o comunicado da companhia.
Há também a questão do empréstimo-ponte por parte do governo, com 400 milhões de euros sendo utilizados para dar uma sequência nas atividades da companhia durante este período.
A decisão do Conselho de Administração, foi logo depois da assembleia e a decisão assumida foi por por unanimidade, no processo de “amministrazione straordinaria”, em conformidade com a lei italiana, de forma a facilitar o processo de buscar alternativas para o refinanciamento da Companhia.