O Brasil tinha tudo para ter uma malha ferroviária a altura da sua extensão territorial…
A Indústria da Aviação é responsável por 3,5% do aquecimento global desenfreado. E por isso as companhias aéreas têm trabalhado arduamente para zerar a emissão de Carbono. A meta é fazer isso acontecer em 2050.
Pesquisas e experiências estão sendo feitas para desenvolver a produção de Combustíveis Sustentáveis para a Aviação. Atualmente quase 500 mil equipamentos já estão voando abastecidos com um maior ou menor percentual desse tipo de combustível. E felizmente já existem empresas aéreas testando voos alimentados com 100% de Combustíveis Sustentáveis para a Aviação.
A Indústria da Aviação está fazendo sua parte para reduzir suas pegadas de carbono e os resultados têm sido positivos, com a produção de Combustíveis Sustentáveis para a aviação crescendo 200%. A verdade, porém é que ainda há muito chão pela frente antes que essa indústria alcance a tão desejada meta. Mais difícil ainda é prever quando, ou se os aviões do futuro serão abastecidos com uma bateria, exatamente como acontece hoje com os carros elétricos.
Cerca de 4 bilhões de pessoas serão passageiras de um voo até 2024 e mais da metade dessas pessoas – 56% – estão preocupadas com a radical mudança do clima da Terra. Elas estão, inclusive, abertas a mudar o seu meio de transporte. Ao invés de viajar de avião, elas escolherão uma outra opção, fazendo a sua parte para a recuperação da saúde do planeta.

Ferrovias para um país que tanto precisa delas
No caso do Brasil, entretanto, se resolvermos não viajar de avião, nossa opção será ir de carro ou ônibus, porque o nosso país de proporções continentais não tem ferrovias. Vale lembrar que elas, as estradas de ferro, são um meio de transporte perfeito para países de grande extensão territorial.
Entra governo, sai governo, e não há luz no fim do túnel, porque nem túnel existe! A retórica de todos os governos brasileiros até agora tem sido a mesma, desde que me entendo por gente: criar mais empregos, impulsionar a economia, e blá, blá, blá.
E por que até hoje não investimos em ferrovias? Quem teve o privilégio de estudar, deve se lembrar das aulas de história que falavam sobre a ascensão da Indústria Automobilística na metade do Século 20 e a queda da Indústria Ferroviária na sequência.
O resultado lamentável é o que vemos hoje. Falta de acessibilidade e total falta de visão de futuro. Talvez o cérebro dos nossos governantes seja pequeno demais para um país do tamanho do Brasil.
Houve um aumento recente no uso de ferrovias, mas ainda há muito que se fazer.
Porém, isso se refere a cargas. Transporte de passageiros? Esqueçam. As duas linhas de passageiros de longa distância são operadas pela Vale, muito a contragosto, pois o contrato de privatização exige a manutenção dessas linhas.
De qualquer forma, um vagão de trem carregado tira duas ou três carretas da estrada, o que agiliza o trânsito e diminui a ocorrência de acidentes.
Obra faraônica. Um Expresso Intercontinental, requer muita vontade Política.
Obra faraônica.Expresso Intercontinental, de grande velocidade.
Um Expresso Intercontinental de grande velocidade, no Brasil.
Quando governos do Brasil priorizam investir os poucos recursos existentes em obras em outros países, sem o menor pudor e justificativas plausíveis, como evoluir e reduzir a demanda em ferrovias.A ferrovia TRANSNORDESTINA , se arrasta em obra há trinta anos. Com recursos do BNDES, o metro de Caracas, Venezuela ,saiu.O METRO DE BELO HORIZONTE, está aguardando recursos federais há 40 anos.
O trem é o transporte mais confortável, por que não pula, e barato. Maravilha seria, se tivéssemos um Expresso Intercontinental, no Brasil, de grande velocidade.
Cadê meu comentário?
Infelizmente o conceito de rodovias ainda será aceito por muito tempo pois as grandes empresas de transportes lucram muito com isso,e o governo,tanto faz ,de direita ou esquerda também.
Realmente. As ferrovias precisam serem 0lhadas por outro lado.Ainda bem,que o gOverno Bolsonaro,através do Ministro Tarcísio,deu um impulso mos projetos sobre ferrovias, espero que o atual de continuidade.
A razão é simples. Lobby.
As fabricantes de caminhões e as industrias de pneus atuam forte no congresso (inclusive pagando campanhas de políticos) pra evitar o renascimento das ferrovias.