Ministério do Turismo do país apresentou novas medidas para voltar a receber viajantes
Após reunião entre autoridades e representantes turísticos da República Dominicana, o país caribenho avança no Plano de Recuperação Responsável do Turismo diante da Covid-19. Apresentado pelo presidente Luis Abinader no final de agosto, o plano busca minimizar o impacto da pandemia; e chega acompanhado, a partir de 15 de setembro, por novas medidas para voltar a atrair viajantes com segurança.
Para a retomada, o governo dominicano planeja uma recuperação responsável, com criação de empregos e sustentabilidade. Nesse sentido, o Ministro de Turismo da República Dominicana, David Collado, apresentou os pilares que guiarão as medidas a serem adotadas; são eles = governança + gestão de risco + comunicação + apoio econômico ao setor privado.
Estamos trabalhando na identificação e fechamento de cada um dos elementos que são necessários ajustar e abordar para que o plano possa ser desenvolvido; e também seguimos nossa agenda de trabalho com objetivo de fortalecer nossa oferta turística a médio e longo prazo.
David Collado – Ministro de Turismo da República Dominicana
Apoio econômico
Segundo o governo da República Dominicana, o investimento em promoção e financiamento será de US$ 28 milhões. Além disso, US$ 7,1 milhões serão destinados a programas para garantir rotas aéreas, em comum acordo com as companhias aéreas.
O Plano de Recuperação Responsável de Turismo também estabelece ações de flexibilização fiscal e medidas monetárias; cria um fundo de garantias e garante crédito a pequenas e médias empresas. Além disso, uma das medidas de destaque é a criação, pelo Estado, de um seguro de saúde para turistas que possam ser afetados pela Covid-19.
Medidas começam a valer 15 de setembro
A partir de 15 de setembro, a República Dominicana avança no plano de retomada, e já adota ações para estimular a volta das viagens. Na data, o país começa a oferecer a todos os turistas que visitarem hotéis no país um plano de assistência; que, além de cobertura para emergências, incluirá exames de Covid-19 e custos por estadia prolongada.
Além disso, a partir de 15 de setembro não será solicitado dos viajantes nenhum tipo de exame prévio à chegada ao país. Nesse sentido, também não serão realizados exames massivos na chegada; a não ser exames aleatórios de rápida aplicação.