
O cacau nasceu no México e ganhou o mundo em forma de chocolates irresistíveis
Fazer um Tour do Chocolate por alguns dos mais famosos destinos que produzem a iguaria é uma deliciosa viagem gastronômica e cultural. Nativo do México, o cacau é uma fruta, há milênios muito apreciada. Chamada de alimento dos deuses pelos povos maias, com o cacau eles faziam uma bebida amarga que nada tem a ver com o chocolate que bebemos nos tempos atuais. Apenas os nobres tomavam a bebida, que dava vigor e energia aos que tinham o privilégio de experimentá-la.
Com a chegada dos espanhóis no México, o cacau ganhou o mundo, levado como mercadoria valiosa a bordo galeões espanhóis. O dia 7 de julho é considerado o Dia do Chocolate pois, segundo historiadores, a data marca a chegada do cacau, pela 1ª vez, no continente europeu.
Europa e Américas devem fazer parte do Tour do Chocolate
Quem quer se aprofundar mais na história e nos sabores dos chocolates pelo mundo, precisa ir ao México, mais exatamente à Cidade do México, que tem restaurantes e casas de chocolates que são atrações preciosas para os fãs da iguaria. No Brasil, a Serra Gaúcha, no Rio Grande do Sul é uma das regiões do país mais famosas pelos chocolates que fabrica. Já em termos de fama mundial, os chocolates belgas, os franceses e os suíços estão entre os mais reverenciados.
É a Bélgica, porém que sai na frente entre os apreciadores. Os próprios cidadãos do país estão entre os maiores consumidores do mundo. O chocolate belga não é tão escuro e deliciosamente amargo, como o francês e menos doce que o suíço, cuja marca registrada é o chocolate ao leite. O que faz a fama do belga é a tradição de produzi-lo de forma ainda praticamente artesanal. O belga Jean Neuhaus, inventou o praline e deu início a fama do país. Na Bélgica, Bruxelas é o bastião das chocolaterias, com um fabricante para cada 2.000 pessoas. A média de consumo dos belgas ultrapassa os 15 kg de chocolate por ano, uma das maiores do mundo. O chocolate belga não é tão escuro e deliciosamente amargo, como o francês e menos doce que o suíço, cuja marca registrada é o chocolate ao leite.