Maior exportadora dos EUA está sendo investigada pelo Congresso norte-americano
Não importa a maneira como você pronuncia Boeing, de um jeito bem brasileiro (bóing) ou como os norte-americanos (bóein). O importante é que tudo o que esta empresa simbolizava = competência, seriedade, evolução e, principalmente, segurança na hora de voar, está em queda livre, numa rota de colisão traçada pela própria empresa.
Principalmente quem trabalha na indústria do turismo, ou quem viaja muito a trabalho, já cansou de ouvir as pessoas encherem a boca ao falar: eu vou voar num Boeing 747-800; eu viajei num Boeing 787 Dreamliner.
Até o Boeing 737 MAX chegou ao céu, e dele caiu. Este avião é muito mais do que um pesadelo, porque é real. E mesmo que esteja confinado aos hangares dos aeroportos, continua nos assombrando. Haverá aquele momento em que será permitido a esses aviões voar novamente?
A cada dia novos problemas surgem. Recentemente ficamos sabendo que o modelo, o mais vendido até hoje, foi diagnosticado por um funcionário do Boeing como uma aeronave com defeitos sistêmicos. O Boeing 737 MAX continua dando bilhões de dólares de prejuízos a empresa e perturbando o sono dos viajantes.
Como escapar da inevitabilidade de voar neste equipamento projetado por palhaços que, por sua vez, são supervisionados por macacos.
Esta frase chocante é apenas uma, entre muitas outras reveladas nos documentos de comunicação interna da empresa, que está sendo investigada pelo Congresso dos Estados Unidos.
O que se sabe até agora, é que a Boeing ocultou os pontos fracos do Boeing 737 MAX para que o avião recebesse a aprovação da FAA, a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.
O Boeing 737 MAX está mudando a imagem da empresa
Ganância e segurança não combinam. E a Boeing está conseguindo transformar sua imagem no seu oposto, deixando o mundo inseguro na hora de embarcar em seus aviões.