Associação Internacional de Transporte Aéreo pede políticas consistentes e coerentes no combate à COVID-19
Falta de consistência + políticas complexas e as vezes inúteis são algumas das críticas feitas pela IATA – a Associação Internacional de Transporte Aéreo – às medidas tomadas pelos governos globais no combate à pandemia de COVID-19. Em um comunicado oficial a IATA pediu o fim das inconsistentes restrições de viagens, que de nada servem para evitar a pandemia e, ao mesmo tempo, impedem a retomada das viagens aéreas, tanto domésticas quanto internacionais. No lugar das tais medidas inconsistentes, a IATA pede que seja feito um gerenciamento de risco inteligente que, de maneira eficaz, possibilitaria a reabertura das fronteiras.
Confira as sugestões da IATA aos governos globais
Distribuição e disponibilização de vacinas o mais rápido possível;
A abertura das fronteiras para os viajantes vacinados;
Testes rápidos e seguros para permitir que as pessoas sem acesso às vacinas possam viajar sem ter de cumprir quarentena;
O custeio dos testes rápidos e de antígenos pelos governos, para que as viagens não sejam oneradas.
O comunicado da IATA terminou com uma declaração do seu diretor geral, Willie Walsh:
As restrições de viagem foram uma forma dos governos ganharem tempo para responder à pandemia. Quase dois anos depois, essa lógica não existe mais. A COVID-19 está presente em todas as partes do mundo. As restrições de viagem são uma rede de regras complexas e confusas, com pouca consistência. Além disso, há poucas evidências que apoiam as restrições de fronteira atualmente adotadas, sem contar a destruição econômica que elas criam.
Willie Walsh – Diretor Geral da IATA