2020 já é o pior ano da história da aviação comercial no Brasil
Ninguém sabe quando a Pandemia do Coronavírus chegará ao fim. Muito menos quando será colocada no mercado uma vacina que seja eficiente para proteger as pessoas e, neste caso, os viajantes, do contágio do Coronavírus. A única certeza que temos, até agora é que 2020 já é considerado o pior ano da história da aviação comercial no Brasil. Sofrendo um impacto radical no número de passageiros, que encolheu cerca de 90% nos últimos meses, nossas 3 principais companhias aéreas estão trabalhando com diferentes estratégicas para vencer este momento tão difícil. Segundo a Lafis, empresa de consultoria de negócios, em comum elas têm um balanço financeiro vulnerável e a consciência de que uma eventual recuperação só acontecerá a longo prazo.
Confira a situação e a estratégia da Latam
A Latam decidiu entrar, ao lado das afiliadas do grupo, com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos. Para a Latam Brasil, isso significa obter vantagens adicionais para lidar com uma dívida futura avaliada em R$ 13 bilhões.
O plano da GOL também foi traçado
Já a GOL Linhas Aéreas anunciou que pretende reduzir sua frota em até 65 aeronaves. Essa redução irá, consequentemente diminuir os custos e os investimentos da empresa, até o ano de 2022. O plano da GOL inclui devolver alguns dos seus aviões e cancelar a encomenda já feita de futuros equipamentos.
A situação da Azul inclui preservar ao máximo seus recursos
Por fim, a Azul, que alegou estar preparada para operar durante aproximadamente mais um ano dentro desse ambiente extremamente inóspito. Ainda assim, a empresa aérea anunciou que tem feito várias negociações paralelas. Essas negociações incluem acordos com bancos, fornecedores e outros parceiros. Desta maneira a Azul conseguirá preservar ao máximo os seus recursos dentro desse período.