Do Rio Vermelho ao Pelourinho, quase 600 participantes viveram um dia de cultura, fé e celebração na capital baiana
Salvador parou para receber a Diversa no encerramento do Workshop 2025 da operadora, marcado pelo Axé em todos os sentidos. Axé como música, ritmo e festa, presente nas ruas do Pelourinho. E Axé como energia, bênção e força espiritual, que acompanhou os participantes na despedida da capital baiana.
Em caravana, cerca de dez ônibus deixaram o resort Vila Galé Marés, em Guarajuba, rumo ao coração da cidade. Lá desembarcaram os quase 600 participantes do Workshop Diversa 2025 — e ninguém imaginava que viveria uma experiência tão rica e intensa, marcada pelo abraço caloroso da cidade.

O encontro com Iemanjá
Após três dias intensos de programação e de festas, que simbolizaram do Réveillon à celebração de São João, o último capítulo do Workshop Diversa 2025 foi dedicado a um mergulho na cultura e nas tradições da Bahia. Chamado de Experience Day, o dia contou com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo da Salvador.

O roteiro começou no bairro do Rio Vermelho, palco da Festa de Iemanjá, celebrada anualmente em 2 de fevereiro e reconhecida como Patrimônio Cultural de Salvador. A orla já estava enfeitada com flores, fitas e cartazes em azul e branco — cores da Rainha do Mar e, por coincidência, também da Diversa.

Na Colônia de Pesca Z1, onde a festa atinge seu auge, o grupo foi recebido com cânticos e danças típicas, além de iguarias tradicionais como bobó de camarão, caldo de peixe, caldo de sururu e acarajé feito na hora.


(Fotos: Caroline Tonaco)
Ramos de flores brancas foram distribuídos aos presentes para oferecer à Rainha do Mar. O cortejo, com as flores e a imagem da orixá, partiu da Casa de Iemanjá em direção à praia, de onde embarcações seguiram para depositar as oferendas no mar. O momento foi encerrado com uma queima de fogos.

Salvador em movimento
A equipe do TCH Receptivo se destacou no apoio à programação do dia: além de conduzir com atenção o embarque e desembarque, contou com profissionais em solo para coordenar a logística em cada parada.
De volta aos ônibus, o trajeto seguiu pelas avenidas e pela orla de Salvador, passando por praias, pelo Farol da Barra e por tantos pontos que inspiraram canções de Gil, Caetano,Daniela Mercury e Ivete Sangalo. Os guias da TCH apresentavam as atrações e compartilhavam histórias e curiosidades sobre a cidade, tornando o percurso mais envolvente.

Tambores, tradição e emoção
Chegando na Praça da Sé, o desembarque aconteceu no Terreiro de Jesus, onde música e acolhimento recepcionaram o grupo. Os participantes foram convidados a experimentar o tradicional “Cravinho” — infusão de cachaça com cravo, limão e mel — e o “Bolinho de Estudante”, preparado com massa de tapioca, coco e canela.


(Fotos: Caroline Tonaco)
Depois todos seguiram descendo pelas ladeiras do Pelourinho, cercados por casarões históricos, dançarinas baianas, rodas de capoeira e o batuque do Grupo Tambores e Cores, representantes da cultura afro-baiana.
Foi então que os Filhos de Gandhy entraram em cena, com seus turbantes brancos e colares azuis, levando paz e imponência pelas ruas históricas. Na sequência, grupos de afoxé, baianas trajadas com saias amplas e até a aparição do cover de Michael Jackson recriaram momentos emblemáticos da história cultural de Salvador.

O cortejo tomou as ruas até chegar à Casa do Olodum, onde o grupo musical, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia, apresentou-se especialmente para a Diversa.

As apresentações se sucediam, e a energia só crescia e contagiava a população, que das sacadas dos prédios históricos aplaudia o cortejo do gigantesco bloco da Diversa.

Chuva de bençãos
Após assistirem a uma exclusiva apresentação do cantor Gerônimo Santana, o grupo fez uma pausa diante da Igreja do Rosário dos Pretos, onde o pároco local conduziu uma oração e abençoou os presentes. Nesse momento, a chuva começou a cair — coincidência que muitos interpretaram como água benta vinda do céu, tamanha a emoção vivida.

A partir dali, a “enxurrada” de alegria da Diversa desceu em direção ao Trapiche Barnabé, local escolhido para o encerramento do Experience Day.

A grande festa no Trapiche Barbabé
O destino final foi o Trapiche Barnabé, casarão histórico do século XVIII, restaurado e transformado em um dos principais centros de eventos de Salvador. O encerramento do Workshop contou com mais de cinco horas de festa, e reuniu gastronomia, música e experiências para todos os gostos.

Os participantes encontraram estações de pratos quentes, frios e sobremesas que destacavam sabores baianos, além de lounges, áreas de massagem, espaço de beleza com cabeleireiro e maquiador, e até customização da camisetas-convite em estilo abadá.

A série de shows começou com a apresentação de Os Autorais, banda formada por Tennyson Del Rey, Tonho Matéria e Jorge Zarath. Ao longo da noite eles seguiram recebendo convidados no palco, e o público desfrutou de shows em participações especiais de Carla Cristina, Pierre Onassis, Buja Ferreira (Timbalada), Patrícia Gomes (ex-Timbalada) e Aline Rosa.

Arnaldo Franken, CEO da Diversa, foi chamado ao palco e recebeu, das mãos do Rei Momo de Salvador, a chave simbólica da cidade, momento em que contou com palavras de Pedro Gramacho, da SETUR-BA e de Gegê Magalhães, da Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador.

O show de encerramento ficou por conta de Compadre Washington, da banda É o Tcham, que colocou todos para dançar e levou a animação até o fim da festa.
Mais que um evento
O Workshop Diversa 2025 foi marcado como uma declaração de parceria, confiança e celebração conjunta entre a operadora, agentes de viagens, parceiros e expositores. Mais que um simples evento, foi capaz de unir cultura, negócios e entretenimento em 4 dias repletos de atividades.
E, além de ter sido um fechamento com chave de ouro, o Experience Day mostrou que na Diversa, a via nunca é de mão única. É de mão dupla — e sempre bem sinalizada.