Em um longo processo que já tem mais de uma década, a LATAM Airlines, grupo do qual faz parte a TAM, terá que pagar mais de US$ 22 milhões em multas civis e criminais. A informação foi confirmada por funcionários da Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos. A multa refere-se a “pagamentos indevidos autorizados durante uma disputa entre a companhia aérea e seus empregados sindicalizados na Argentina.”
O caso de suborno remonta a 2006-07 – seis anos antes da fusão entre a LAN e a TAM – quando a empresa chilena utilizou um meio anormal para encaminhar fundos a sindicatos corruptos durante negociações. Foram feitos pagamentos também para facilitar o ingresso da LAN no mercado argentino onde já estava há um ano, e os US$ 1,5 milhões pagos na época reverteram em benefícios tarifários. O beneficiado foi Manuel Vázquez, assessor e lobista do então secretário de Transportes, Ricardo Jaime. Era época do governo de Nestor Kirchner.
Como a ação violou disposições de contabilidade da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior, o grupo dirigido pela família Cueto teve que concordar com o pagamento após o longo processo. Esta sanção é de US$ 12,75 milhões.
Outros US$ 9,4 milhões, incluindo juros, terão que ser quitados para resolver acusações da Comissão de Valores Mobiliários sobre os “controles contábeis inadequados.”
No mesmo caso, o diretor Ignacio Cueto foi multado em US $ 75.000






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