É a segunda edição do evento e promete muito. Uma animação que enaltece a iguaria mais típica da capital sergipana e consagra o crustáceo como o seu prato mais saboroso.
A segunda edição do Festival do Caranguejo começa nesta quarta (3) e segue até o dia 14 de agosto na Orla da Atalaia, ponto mais famoso do litoral de Aracaju. É mais uma realização da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo (Semict), em conjunto com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e o Sebrae, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
Como é notório sem ser exclusividade, o caranguejo faz parte da cultura local e é um motivo para se reunir em nome da boa comida e confraternização. Os Caranguejos são os crustáceos da infraordem Brachyura (nome cientifico), caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, cinco pares de patas terminadas em unhas pontudas, Também são conhecidos como uaçás, auçás e guaiás. Em sua maioria, os caranguejos são aquáticos e ligam-se aos ambientes marinhos. Muitos se adaptaram no entanto aos habitat mais diversos habitats.
Os caranguejos vivem na Terra desde o Período Jurássico, há mais de 200 milhões de anos
Além dos moradores de Aracaju, os turistas que já sabem deste festival, deverão aproveitar as primeira etapa do evento com delícias na Arena Gastronômica, em frente à Passarela do Caranguejo. Em meio a oficinas culinárias, apresentações culturais e shows, será um festival de criatividade também, com os bares e barracas apresentando pratos especiais, e preços simbólicos.
São 26 restaurantes, oito instituições e mais de 400 pessoas envolvidas na organização do evento. O ponto alto do Festival é a escolha do prato mais criativo e original.
Patola, unha, casquinha, fritada, arrumadinho, ensopado, caldo, muqueca, pastel, croquete e coxinha, eís algumas das delícias feitas com caranguejo, a grande estrela do festival que agita a baixa temporada de Aracaju, onde um passeio de catamarã pelos rios Sergipe e Vaza Barris proporciona ao visitante um conhecimento ainda maior, do mangue, onde o caranguejo é produto dos mais disputados pelos pescadores.
Da Passarela do Caranguejo, palco do elenco gastronômico que pretende ampliar a divulgação dos muitos atrativos de Aracaju e do menor estado territorial brasileiro, o movimento diário nesta fase inicial do festival terá, nos estandes, espaço educativo-ambiental para crianças, artesanato sergipano e lançamento da grife e do livro de receitas do festival.
Depois, até o dia 14 de agosto, no outro final de semana, os demais estabelecimentos participantes e espalhados pela cidade vão garantir as deliciais tradicionais e as novidades à base do caranguejo. . Elas poderão ir da feijoada de caranguejo, ao caranguejo à parmegiana e ravioli.
Para quem quiser sentir mais o sabor local, típico aracajuano, saiba que ele é cozido na água, sal e tempero à gosto, servido inteiro com salada de vinagrete e pirão feito com o caldo do cozimento do crustáceo. A carne do caranguejo tem textura macia e levemente adocicada. É fundamental um bastão de madeira, próprio para quebrar a carapaça e patas do caranguejo.
Menor estado brasileiro, Sergipe conta com 1,17% de sua área coberta por manguezais, cenário preferido do caranguejo e área equivalente a 250 quilômetros quadrados. O Brasil possui a maior faixa de mangue do planeta, considerado um complexo ecossistema de transição entre o ambiente terrestre e marinho e um dos mais potencializados para a exploração sustentável de atividades turísticas.
(*) Com informes da SEMICT