Certamente 2020 tem sido riquíssimo para os que pesquisam o comportamento humano
Ser um cientista em 2020 significa ter material de sobra para fazer qualquer tipo de pesquisa ou experiência. Enquanto alguns deles permanecem trancafiados em seus laboratórios, com os olhos pregados em um microscópio eletrônico, outros estão observando o planeta. O foco destes últimos é a reação da natureza e dos animais – nós, seres humanos, incluídos – diante dos eventos causados pela pandemia de COVID-19. Os cientistas, imagino eu, nunca trabalharam tanto e tão intensamente.
Certamente 2020 tem sido riquíssimo para os que pesquisam o comportamento humano. Provavelmente alguma experiência envolvendo convívio e reações sociais deve estar em andamento no ano da COVID-19. E que ano revelador!
Uma pesquisa que, espero, esteja sendo feita, é sobre o uso das máscaras, como forma de evitar a propagação da doença. O assunto me fascina. E não estou questionando a aplicabilidade do uso das máscaras, mas a sua aceitação. Já sabemos pelos próprios e, neste momento, exaustos médicos e cientistas, que a máscara é essencial para prevenir que o vírus se espalhe. O que me impressiona é a atitude radical, às vezes violenta das pessoas que se recusam a usá-la.
Eu vejo a Pandemia do Coronavírus com a mesma dimensão e seriedade de uma 3ª Guerra Mundial. Ainda assim, a grande vantagem é que todos os países do globo estão lutando contra um inimigo em comum, no caso, um vírus que consegue facilmente se infiltrar de maneira mortal em nosso cotidiano. Por isso nesta guerra toda a humanidade precisa se alistar e lutar. Suas armas? Lavar as mãos constantemente + evitar aglomerações + usar sobre nariz e boa um pedaço de pano costurado a elásticos que se prendem atrás das orelhas.
Até agora, mesmo que algumas regiões do planeta estejam vencendo batalhas, por enquanto é o vírus que está ganhando a guerra. Não é preciso ser cientista para perceber como o uso de uma simples máscara pode dizer tanto sobre nós, seres humanos.