Nas estatísticas preliminares divulgadas pela Aviation Safety Network sobre segurança e acidentes da aviação comercial em todo o mundo, foram relacionados 19 acidentes fatais, com 325 vítimas. Embora os lamentos pelos acontecimentos, vale registrar que o resultado do ano que passou foi o 2o menor da série histórica, permanecendo 2015 como o de menor número, com 14 acidentes e 186 mortos.
De acordo com o banco de dados foram cerca de 35 milhões de voos em 2016 e a taxa de acidentes fatais foi de um para 3,2 milhões de operações.
O pior acidente da aviação comercial em 2016 foi justamente com o avião Avro RJ85 da LaMia, que transportava a delegação da Chapecoense, no final de novembro.
A queda próxima a Medellin, na Colômbia, provocou uma tragédia com 71 mortos, entre tripulantes e passageiros, entre os quais jogadores, dirigentes, corpo técnico e jornalistas.
“Desde 1997, o número médio de acidentes na aviação tem registrado um declínio constante e persistente, graças, em parte, aos esforços contínuos das organizações internacionais de aviação, e aos avanços tecnológicos”, afirmou Harro Ranter, presidente da ASN.
O número de acidentes incluiu 2 casos prováveis de terrorismo. Autoridades do Egito declararam que encontraram vestígios de explosivos após o acidente em maio, com o Airbus A320 da EgyptAir, que caiu no Mar Mediterrâneo. Antes, em fevereiro, um passageiro morreu quando uma bomba detonou na cabine de um A321, na Somália.
Como apontou a ASN, nos últimos 5 anos houve uma forte diminuição nos acidentes durante as fases de aproximação e aterrissagem do voo.







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