Agora é oficial. A escolha do local para a construção do novo aeroporto de Lisboa, o Portela II, será definida no próximo mês. O projeto chamado Portela+1 vai mesmo avançar. O documento que detalha as obras necessárias em Montijo será assinado depois do governo ter recebido parecer favorável para a transformação da base aérea do Montijo em um terminal civil, a ANA gestora aeroportuária, já detalha aspectos do contrato que será assinado em meados de fevereiro.
Será a transformação da base aérea em um aeroporto complementar ao aeroporto atual de Lisboa, praticamente no limite de seu tráfego, com um custo estimado de 400 milhões de euros. A ideia é que o Portela+1 passe a operar já no final do ano que vem. As instalações de Montijo servirão inicialmente apenas para as companhias aéreas low-cost, mas não são todas as companhias de baixo custo que operam em Portugal que pretendem passar para o aeroporto complementar. A easyJet é um destes exemplos.
Técnicamente, a base de Montijo foi considerada a única opção viável para a construção de um novo aeroporto na capital portuguesa, que ostentando uma designação de cidade de encantos e eventos, está recebendo um numero cada vez maior de milhares de visitantes – turistas e profissionais de negócios + os viajantes do setor aéreo – como o principal meio de acesso a Lisboa.