Deverão ser 16 as rotas que a Avian Lineas Aéreas vai operar em seu ingresso no setor aéreo da Argentina, 14 delas internas e mais os voos para Montevidéu e Porto Alegre. A companhia pertencente à holding da Avianca Internacional está no centro das polêmicas sobre as concessões da Anac do vizinho pais por vínculos que teria com a família do presidente Macri.
Em março do ano passado havia a confirmação que a matriz da Avianca havia adquirido a MacAir, empresa pertencente à familia do presidente Um ano depois o governo está próximo de autorizar suas operações no mercado local, enquanto na área política surgem denuncias sobre um possível conflito de interesses.
O ministro de transportes, Guilhermo Dietrich e o titular da Anac, Juan Pedro Ingoin, defendem a decisão e negam irregularidades, argumentando que a família e o presidente não tem ações na companhia e que a permanência do executivo Carlos Colunga, homem de confiança na gerência da MacAir e que continua no posto pela Avian é habitual neste tipo de negociação.
Avião ATR-200, um dos que estarão na frota da Avian na Argentina
No caso de análise positiva por parte do setor de transportes, a Avian teria como beneficiária as rotas de voos para Santa Fe , Rosario , Puerto Madryn, Viedma , Mar del Plata, Comodoro Rivadavia, San Luis, Río Cuarto, Santa Rosa, Bahía Blanca, Concordia, Paso de los Libres, Paraná ,Sunchales – Reconquista, Tandil, Villa María e mais as duas internacionais, incluindo a capital gaucha.
A Avian é apresentada como uma das cinco low cost que estão ingressando no mercado argentino e para elas a Anac aprovou 135 novas rotas que vão dar um novo panorama aéreo no país.
E depois de tres meses de sua renuncia à presidencia da Aerolineas Argentinas, revela-se que a saida de Isela Constantini foi decidida após uma ultima discussão no dia 19 de dezembro, sobre a paralização grevista, às vésperas da greve marcada na empresa.
O ministro Guillermo Dietrich reconheceu que a questão do cancelamento prévio de voos diante das medidas dispostas foi a chamada gota final e que não houve nenhuma influencia sobre o ingresso das low cost no mercado nacional, como muito se comentou na ocasião.
Para o ministro, no ano pasado os subsidios pagos à Aerolineas foram diminuidos para US$ 300 milhões e neste ano de 2017 a redução será de US$ 168 milhoes, o que comprova a política correta que o governo vem aplicando na empresa de bandeira.