O Everest tem sido um local extremamente perigoso por décadas. Mas, como os relatórios descobriram em 2016, uma avalanche terrível em 2014 e um terremoto no ano seguinte, pouco modificaram a vontade de alpinistas que não se mostram dispostos a desistir do fascínio de escalar o ponto.mais alto e maior desafio dos aventureiros deste segmento.
O governo do Nepal emitiu 371 licenças para escaladas do Everest neste ano, o numero máximo permitido desde 1953. Isso significa que cerca de 800 pessoas estão prontas para tentar atingir o alto da montanha.
A questão que exacerba o congestionamento é a pequena faixa de terreno disponível para escaladores que querem chegar no acesso para o cume quando o tempo é mais favorável, o que acontece durante o mês de maio
Ang Tshering Sherpa, presidente da Associação de Montanhismo do Nepal, revelou ao jornal Washington Post: “Em média, em cada temporada de escalada há cerca de três a quatro dias bons com condições climáticas apropriadas para permitir uma subida segura até o alto.”
Então imagine-se o que pode ser centenas de pessoas, muitas das quais são inexperientes, a tentativa de subir, tudo no espaço de alguns dias.
O guia nepalês Mingma Tenzi Sherpa deu mais informes sobre e relatou o que aconteceu recentemente no famoso “Hillary Step” em 2016: Um engarrafamento obrigou o grupo a esperar no final desta base particular, colocando-os bem dentro do sinistro, em uma autêntica “zona da morte”. “Nós somos naturalmente preocupados com números tão grandes de autorizações. Nossas discussões em torno do campo base estão muitas vezes focadas na mesma questão: o que fazer se ocorrerem problemas relacionados ao intenso tráfego de alpinistas ? “.
Com o corpo se movendo lentamente e gastando muito tempo esperando e parado, há uma boa chance de suas extremidades se tornarem suscetíveis ao congelamento. O outro problema é que cada minuto gasto esperando significa que seu precioso oxigênio engarrafado está sendo desperdiçado. “
Em uma idéia que toma por base os perigos extremos, a falta de respeito para a montanha e a compensação dada aos guias locais como razões para impedir o Everest de ser um destino turístico foi lançada pela jornalista Janet Street Parker, edi tora do The Independent.
Uma sugestão que chega a invocar a santidade desta montanha indica que a mesma está repleta de lixo e corpos – por isso, se realmente nos importamos com o meio ambiente, por que não deixar o Everest em paz como um monumento e um memorial para aqueles que permanecem lá sepultados”
Eis um dilema interessante, mas destinado a interrogações com os entusiastas e um governo que, embora dedicado a garantir medidas de segurança, não parece pronto para desistir de um grande turismo desenhado pela Natureza. Mas é claro, no entanto, que algo deve ser feito.
WI-FI GRATUITO
O acampamento base do Everest já tem serviço de Internet graças a uma infra-estrutura funcional, o que será um caminho, espera o órgão de turismo do Nepal, para aumentar o turismo, bem como a segurança.
O segredo mais notável disto é que será a maior opção livre do mundo, a 5.360 metros de altura. O maior serviço gratuito de wi-fi oferecido no planeta, onde hotéis e restaurantes chegam a cobrar cerca de R $ 537 por hora.
A inovação chega graças ao serviço de telecomunicações do Nepal, que que ajudará a garantir comunicação em situações de emergência. A instalação conta com a utilização de cabos especiais resistentes ao frio. O projeto foi elaborado em conjunto com a União Internacional de Telecomunicações.
BRASILEIRA MAIS UMA VEZ
Karina Oliani, a mais jovem brasileira a alcançar o cume do Everest, está pronta para um novo desafio. Vai tentar chegar ao cume pelo lado norte da montanha, face para o Titeb, considerado o mais difícil.
Além de já ter explorado mais de 90 países, Karina já escalou quatro dos sete maiores picos do mundo: Kilimanjaro, Aconcagua, Elbrus e Everest, onde subiu pela face sul da montanha.
A expedição já começou e tem previsão para término até o final do mês. Para viabilizar a aventura, ela conta com 12 pessoas atuando no projeto, sendo que três d vão escalando o Everest ao seu lado – dois Sherpas (guias alpinistas) e um câmera, para fotos e filmagens.