SÃO PAULO – Ontem à noite, enquanto os discursos de abertura do 59º. Conotel transitavam da esperança à euforia, com autoridades se manifestando com muito entusiasmo, a partir de Brasilia o brutal impacto de uma nova crise política surgia, sem limites, recolocando o País em uma incerteza assustadora.
Muda a percepção de ‘risco Brasil’ e as discussões de hoje, no segundo dia de debates sobre o crescimento sustentável da hotelaria, devem trazer este tom. Certamente, um clima de grande interrogação e interrupção do caminho que estava se abrindo para um senso positivo, com efeitos diretos na economia.
Um dos debates será o painel “Economia Capitalista de Massa”, com a mediação de Manoel Cardoso Linhares e as presenças de Manuel Gama, presidente do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), Luigi Rotunno, presidente da Resorts Brasil (ABR), André Alves, Country Manager da Decolar, Cleiton Armelin, diretor-geral de Produtos Nacional do Grupo CVC, Dilson Jatahy Fonseca Júnior, professor e pesquisador de Direito, e Giovana Bianchini, advogada tributarista.
Com a crise institucional que se estabeleceu, já se sabe que o trabalho de preparação das reformas – a trabalhista tem estratégias diretas de envolvimento com a hotelaria – terá um adiamento inevitável, as comissões já anunciaram suspensão de negociações.
Logo que terminou a sessão de abertura, o ministro do turismo deixou rapidamente o local, antes com uma reservada conversa com o presidente da Embratur. Seriam as noticias da capital federal ?
Por enquanto também está confirmada a apresentação de Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, sobre o novo papel do turismo no desenvolvimento do Brasil. A sessão do Conotel começa a partir das 14 horas no auditório do centro de eventos Frei Caneca.