Hoje, hà exatos dez anos, em 17 de julho de 2007, o voo JJ 3054 – com o Airbus A320-233, que partiu no final da tarde do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino a Congonhas – provocou o maior acidente aéreo na história da aviação brasileira.
Uma década depois, o aeroporto na zona Sul da capital, está novamente dentro da faixa limite nas operações diárias, não houve implicações nos denunciados, as causas da tragédia não foram esclarecidas, o relatório de 122 páginas ainda segue aberto, o aeroporto mudou de nome – passou neste ano para Freitas Nobre, as modificações que a Anac exigiu e a Infraero realizou são consideradas paliativas – há uma área de escape para as aeronaves e a operação sem as ranhuras da pista é proibida – foi estabelecido limite para pousos (Airbus da TAM carregava muito mais combustível que o necessário) e Congonhas continua registrando alta em sua movimentação depois dos primeiros dois anos após a tragédia.
Sua movimentação anual teve 20,8 milhões de passageiros em 2016.
Em 2007, o Brasil vivia a chamada época do ‘apagão aéreo’, crise que era um desdobramento de ações contra a infraestrutura de serviço (movimento dos controladores de voo), com atrasos, cancelamentos e desgaste.
Na terça-feira, às 17h04, o comandante de um voo da GOL, que acabara de aterrissar, informou à torre sobre “pista escorregadia” à torre. Os pousos e decolagens chegaram a ser suspensos para a inspeção do pavimento e foram retomados. Pouco mais de uma hora depois, o voo que não terminou: com 199 pessoas a bordo, o choque com o deposito da TAM na esquina da avenida que faz frente ao aeroporto, o choque e a explosão, morreram mais 12 vitimas.
O voo JJ 3054, com este numero, deixou de existir. O aeroporto, porém, ainda tem problemas criticos que bem poderiam ser solucionados – como é o caso da passarela que transpõe a avenida – e cujas condições de uso são vergonhosas, além de sumamente perigosas. São mais de 3 mil pessoas que transitam diariamente pelo local. Será que serão necessarias mais vitimas para que aconteçam providencias ?
A atual administração municipal apresentou a maquete da nova passarela – que, aliás, tem o nome do comandante Rolim Amaro, fundador da TAM – e mantém sob promessa a entrega da obras para o Natal deste ano. As obras foram iniciadas no mes passado e custarão R$ 5 milhões, pagos pela iniciativa privada.






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