Participantes da Oficina Olho de Vidro, com os fotógrafos (a partir da esquerda: Alexandre Martins, Leo Homssi, Benícia Ponciano, Antonio Laia, Eduardo Tropia e Robson Peixoto)
A exposição “Cantando a pedra”, décima primeira mostra do Coletivo Olho de Vidro, pode ser visitada até o dia 20 de agosto, no Anexo do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto. Formado pelos fotógrafos Alexandre Martins, Antônio Laia e Eduardo Tropia, e pelo poeta Guilherme Mansur, o coletivo Olho de Vidro apresenta, a cada ano, uma exposição diferente, unindo poesia e fotografia, com a mesma temática vista por quatro olhares diferenciados. O tema é lançado pelo poeta e cada fotógrafo faz uma leitura particular – os integrantes do Olho de Vidro só conhecem o trabalho dos companheiros durante a montagem da exposição.
Em 2017, Guilherme Mansur lançou o tema “Cantando a Pedra”. Em sua exposição, poemas e pedras compõem a narrativa. Eduardo Tropia explora o mote “Acessibilidade já!”, a partir da falta de planejamento urbano para a mobilidade na cidade de Ouro Preto. “A cidade tem um problema grave de nivelamento e largura das pedras dos passeios. O Guilherme é cadeirante, e fiz o meu trabalho baseado nas nossas conversas”, conta. Enquanto isso, Antônio Laia faz uma crítica à atual situação política do Brasil, e Alexandre Martins explora a relação dos ouro-pretanos com as pedras, dirigindo o foco de seu trabalho para as cenas típicas do cotidiano do morador com a cidade.






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