A ilha de Cuba tem no turismo internacional uma das principais fontes econômicas e a passagem do furacão Irma foi realmente danosa pelo que promoveu de prejuízos entre os danos causados especialmente na hotelaria dos dois principais centros turísticos que estão com seus aeroportos paralisados até amanhã. O governo cubano informou na manhã desta segunda que o numero de mortos chega a dez, consequências registradas em toda a ilha.
Em Havana, as inundações alcançaram alguns dos principais hotéis costeiros, e vários tiveram que providenciar a evacuação dos hóspedes, como aconteceu com o Be Live Copacabana, do grupo Globalia.
Os danos materiais foram maiores em Varadero, registrando queda de algumas estruturas metálicas, alagamentos e providencias, como informou Teresa Rojas Monzón, lpresidenta da Defensa Civil de Matanzas, registrando ainda que milhares de turistas tiveram que ser transladados do centro do pais aos hotéis locais, já que alguns dos cayos como Coco e Guilhermo foram literalmente comprometidos.
Varadero teve que alojar quase 20 mil pessoas, cinco mil deles turistas abrigados em hotéis como os Iberostar, H10, Blau, Be Live (Globalia), Roc, Barceló e Meliá, estas as duas redes mais afetadas pelo Irma, com estragos severos entre os dois cayos citados e mais os de Cayo Santa Maria e os Jardins del Rey que teve inundações nos 16 complexos turísticos que abriga.
O furacão também destruiu a ponte marítima que une Cayo Coco à ilha maior. Foram mais de 20 horas ininterruptas de chuvas intensas com ventos de mais de 100 kms por hora.
As províncias de Ciego de Ávila e Camaguey, onde estão os polos turísticos de Cayo Coco e Cayo Guillermo, recebiam cerca de 30 mil turistas em férias, a maior parte deles de canadenses (60%), repatriados antecipadamente durante três dias. Somente as estruturas hoteleiras mais sólidas conseguiram resistir à fúria do Irma.
O hotel Sol Cayo Coco, administrado pela cadeia Meliá foi praticamente destruído na noite de sábado para domingo quando o furacão redobrou sua força. A rede espanhola é detentora do maior numero de hotéis na ilha, com dez deles na zona dos cayos e Jardins del Rey
Na vizinha Republica Dominicana as redes Meliá, Riu, Bahia Principe e Barceló asseguram que continuam operando com normalidade, embora com protocolos especiais de segurança depois da passagem do Irma.
Embora esta que é a principal nos investimentos da hotelaria internacional não esteja na relação das mais atingidas, ela também reflete os problemas deixados em conjunto.
A sequencia dos furacões Harvey, Irma, agora o José e talvez a Katia assusta a hotelaria da região caribenha e ai também se inclui o México. Há, desde já, a previsão de um trimestre complicado até o período do final de ano.
O mercado mexicano que teria uma boa expansão durante o feriado do dia 15 (Independência) parece já sofrer com uma série de cancelamentos., em pelo menos 20% das reservas. No ano passado foram mais de 500 mil viajantes neste período.
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