Crise ? Por vezes ela parece passar ao largo. Os brasileiros voltaram a gastar bem mais pelo exterior e durante o mês de outubro foram US$ 1,421 bilhão em viagens internacionais. Foi o terceiro mês seguido com alta, 41,8% a mais em relação a outubro do ano passado (US$ 1,002 bilhão).
O aumento foi influenciado pela queda do dólar, que diminuiu 1,9%, aliviando um pouco os custos das passagens aéreas e nos gastos do exterior, com cenário mais atrativo para os viajantes brasileiros.
Na comparação com o resultado de setembro (US$ 1,294 bilhão), os gastos subiram 9,81%.
No acumulado do ano, os gastos no exterior somam US$ 11,9 bilhões, uma queda de 21,4% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 15,14 bilhões).
Curiosamente, os brasileiros que viajam para os Estados Unidos podem enfrentar uma questão progressiva com os vistos, além da elevação da moeda. Até o final de 2016, a taxa de rejeição deve superar os 15%, quase o triplo do ano passado (5,36%), como informa a Folha de S. Paulo. O principal motivo para a maior rejeição é a crise econômica brasileira. Na Europa, a rejeição dos brasileiros já subiu 41% neste ano, com 945 pessoas.
Já os gastos de estrangeiros no Brasil caíram 4,19% em outubro. No mês passado, os turistas deixaram por aqui US$ 434 milhões – foram US$ 20 milhões a menos na comparação com outubro de 2015.
No acumulado do ano, visitantes deixaram US$ 5,1 bilhões, com elevação de 6,6%.
O noticiário econômico desta terça (22), mostra como destaque principal que o brasileiro perdeu um terço da riqueza em dólar desde 2011. Relatório do Crédit Suisse mostra que a desvalorização do real e recessão derrubaram a riqueza do brasileiro.
Medido em dólar, o brasileiro oscilou, subiu e desceu. Entre 2000 e 2011, a riqueza média triplicou de US$ 8 mil para US$ 27 mil, mas despencou para a faixa dos US$ 18 mil.
O Brasil conta com 172 mil milionários e 24 milhões de representantes no grupo dos 20% cidadãos adultos mais pobres do planeta.
Até o final de 2016, a taxa de rejeição de vistos para os Estados Unidos deve superar os 15%, quase o triplo de 2015 (5,36%) e quíntuplo (3,2%) de 2014, reporta nesta terça-feira o jornal Folha de S. Paulo. O principal motivo para a maior rejeição é a crise econômica brasileira. Com a recessão e o desemprego alto, os EUA temem que um número maior de brasileiros possa tentar imigrar de forma ilegal..